“A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que o conceito de saúde é bem mais abrangente que a simples ausência de doença: é um completo estado de bem-estar físico, mental e social e, dessa forma, merece atenção em todos as suas vertentes.” – Fonte: Hospital Santa Mônica.

De uns anos para cá, a saúde mental vem sendo reconhecida como parte integrante da saúde física. Uma das mudanças que vemos na forma de lidar com a saúde está ligada diretamente às nossas emoções e a importância de validá-las.

Aprendemos desde pequenos que quando sentimos raiva ou tristeza, devemos nos controlar. Em contrapartida, se sentíamos emoções “positivas” como a alegria, satisfação e otimismo tínhamos a permissão para as expressar. E, ao passo que crescemos, tais conceitos se tornaram quase automáticos dentro de nós.

Naturalmente, hoje, para muitos de nós, lidar com emoções dolorosas como o medo, a culpa, a tristeza e a raiva, pode parecer difícil e até assustador.

Normalmente, quando temos um sentimento desconfortável, nossa primeira reação é resistir e rejeitar o que sentimentos.

Catalogamos os “sentimentos ruins” como aqueles que não devemos ter.


Quando nos sentimos mal, não tardamos em procurar algo que tire a nossa atenção daquilo que nos traz incômodo. E, para distrair a nós mesmos do que sentimos, procuramos subterfúgios e escapatórias no mundo a nossa volta.

Nessa jornada, os sentimentos que consideramos ruins podem ser substituídos pelo uso do álcool, drogas e até da comida, como uma forma de distrair a nossa mente. Algo já foi normalizado na nossa sociedade.

Afinal, quantas músicas você conhece sobre términos você conhece que não tem uma ida ao bar?

Acontece que, se por um lado, achamos que é errado ter “sentimentos ruins”, por outro, aceitar as emoções em sua totalidade é o que pode nos ajudar a regular as emoções, equilibrando o lado emocional e diminuindo as mudanças de humor.

Aceitar os sentimentos significa abrir mão da tentativa de controlá-los com subterfúgios. As emoções não podem nos machucar, ao passo que as coisas que usamos para nos “livrar” delas, podem.

E como podemos aprender a valorizar todas as emoções?

Uma forma de aprender a valorizar o que sentimos é lembrar que as emoções nos presenteiam com informações importantes sobre o mundo e a nossa experiência de vida. Elas funcionam como uma bússola moral e são essenciais na construção da nossa individualidade.

Da mesma forma que o que aprendemos na escola e com nossos familiares, cada sentimento tem o poder de apontar o caminho do que é certo e do que é errado no mais profundo de nós para nós.

A verdade é que o que sentimos é uma parte de um sistema complexo que nos ajuda a decidir o que deve permanecer na nossa vida e do que devemos nos afastar, sejam esses, pessoas, lugares, situações ou, até mesmo, as nossas próprias atitudes.

Além disso, abraçar o que sentimos é abraçar a nossa totalidade, repensar as nossas ações e aceitar o nosso crescimento pessoal como ser humanos.

O verdadeiro Autoamor não pode existir quando negamos uma parte tão importante de nós.

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Fontes:

https://www.verywellmind.com/how-accepting-emotions-can-improve-emotional-health-425368

https://www.alustforlife.com/tools/mental-health/validation-of-childrens-feelings-promotes-positive-mental-health

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